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quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Professora terranovense vence concurso de poemas de nível nacional

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O Concurso Nacional Novos Poetas 2015, promovido pela Vivara Editora Nacional, recebeu 2.306 inscrições de poemas de todo o país. Os 250 melhores textos, avaliados por especialistas da área, farão parte do livro “Antologia Poética, Prêmio CNNP 2015″.
A professora e escritora terranovense, Maria Givanilde Xavier (Nininha), soube do concurso através de colegas de trabalho e inscreveu o seu texto, “Poema Marítimo“, quase que por acaso. Ela se inscreveu no último dia e confessa que não acreditava que o seu poema fosse classificado, por se tratar de um concurso de nível nacional. Nininha destaca-se com suas palavras em redes sociais, publicações locais e regionais, mas o seu potencial lhe rendeu a 10ª colocação no concurso. Isso mesmo! O poema da terranovense ficou entre os 10 melhores em um universo de mais de dois mil textos. De acordo com o edital do concurso, os 10 primeiros colocados, além da publicação, ganharão destaque no livro.
Antes eu não pensava que um dia teria textos meus publicados por alguma editora. Escrevia pelo simples prazer de escrever.“, confessa a escritora. Ela conta que o maior prêmio é a satisfação pessoal. “Terei um poema publicado. Talvez isso não me traga nenhum retorno financeiro, entretanto, a satisfação pessoal não tem preço. Muito boa essa sensação.“, comemora.
Abaixo, confira na íntegra o texto Poema Marítimo:
Poema Marítimo
No abismo da folha em branco
Perco – me num vazio sem fim
Mas o vácuo que jaz na folha
Já antes habita em mim
Quanto mais busco a razão
Mais encontro o nada, enfim.
E neste duelo-conflito
Entre razão e emoção
Mergulho águas profundas
Do oceano coração
Garimpo em meus arrecifes
A perene inspiração
E os versos outrora imersos
A emergir agora vêm
E a pena suave desliza
Em sublinhar vai-e-vem
Traçando na folha os versos
Como as ondas no mar além
Sopram ventos. Içam as velas
Agitam-se águas. Flutua a pena
A pena preenche o papel
O poeta – barqueiro rema
E a folha que fora abismo
Agora abriga o poema.
(Givanilde Xavier Mendes)
Blog Terra Nova Online

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